sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O cérebro humano e a neuroeducação



        Ao realizar a leitura dos textos: "Emergência da Neuroeducação: A hora e a vez da neurociência para agregar valor à pesquisa educacional" e "As formas de percepção e as mudanças culturas", além de assistir o vídeo "BBC - O corpo humano: o Poder do cérebro", pude perceber como é complexo e misterioso a misteriosa relação corpo/mente, como o processo de construção do conhecimento transpassa por esta relação. 
O vídeo, em especial, esclareceu a forma como aconteceu a evolução humana, levando em conta os pontos relevantes quanto ao desenvolvimento da mente/cérebro e de nosso corpo desde os tempos passados até os dias atuais.
Desde o início, o documentário mostra de forma explicita a importância do cérebro humano, destacando que o que nos difere de outras espécies é a nossa capacidade de pensar.
Nos chama a atenção para  a evolução cerebral para dar conta das necessidades, as quais, vão aumentando com o passar dos anos. Descreve este órgão misterioso que rege nosso comportamento, que nos dá flexibilidade e capacidade de explorar tudo o que há ao nosso redor.
O cérebro é o objeto mais complexo de que se tem conhecimento, um “milagre da evolução”, como é dito durante o vídeo. Durante anos, vem sendo estudado e pesquisado.
Mediante a estas descobertas, não podemos deixar de nos perguntar: Como todas essa evolução que envolve a mente, corpo e cérebro pode nos ajudar enquanto professores que auxiliam na construção do conhecimento por parte de nossos alunos?
Nos dias aturais, nós, professores, convivemos com constantes preocupações porque não sabemos direito como, quando e de que  forma conseguiremos construir a pleno, uma aprendizagem de qualidade com os nossos alunos. Estamos à mercê de tantas informações, situações familiares e sociais tão diversas, as quais refletem nas emoções e condições educacionais do sujeito.
Vivemos numa era digital, com inúmeras tecnologias a nossa disposição e que podem ser usadas tanto o bem, quanto para o mal.
Então, fico refletindo: Como devo utiliar todos estes itens de forma que eu consiga melhorar os resultados de minha prática profissional? Como faço para dar conta de todosos anseios que, segundo os autores, precisarão futuramente, levar em conta ass informações geradas pelos estudos da neurociências?
Como poderei tecer ligações entre estas teorias com a minha prática, mas ao mesmo tempo, sentir-me segura que de estou inovando minha forma de dar aulas, mas que obterei resultados positivos?
Quantas perguntas, para tão poucas respostas!
Porém, acredito que sejam de grande valia os estudos que estão sendo realizados na área da Neuroeducação, principalmente porque  nesta área, há o entrelace entre psicologia, educação e ciência. Também acredito que algumas respostas, nos orientarão na descobertas de novos entendimentos da relação professor X aluno durante as aulas, fechando lacunas e possibilitanto novas formas de construção de conhecimentos.
Daí a importância das neurociências: possibilitar que o sujeito seja visto de forma completa: cognitiva, afetiva e culturalmente, contextualizado à sua realidade.
Ainda temos muito o que aprender, descobrir, testar, investigar e isso requer que a educação saia de sua zona de conforto, reinvente-se diariamente, proponha-se às mudanças que certamente, irão refletir na sociedade em que vivemos.

REFERÊNCIAS:

·     Emergência da Neuroeducação: a hora e a vez da neurociência para agregar valor à pesquisa educacional. Ciências & Cognição 2010; Vol 15 (1): 199-210 http://www.cienciasecognicao.org

·    As formas de percepção e as mudanças culturais. José Eugenio de Oliveira Menezes. In Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia. PUC-SP http://www.cisc.org.br/portal/·       


  
Vídeo BBC – O corpo Humano – O Poder do Cérebro.


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