sexta-feira, 29 de abril de 2016

Elmer, o elefante xadrez - David McKee


SUGESTÃO DE ATIVIDADE : 

HORA DO CONTO PARA 1°  E 2° ANO





O livro "Elmer, o elefante xadrez", escrito por David Mckee, conta a história de um elefante muito diferente de toda a manada, bem humorado e que fazia todos rirem de suas brincadeiras. Todos adoravam estar em sua companhia. 
No entanto, ele sentia-se incomodado, pois enquanto todos os elefantes eram de cor cinza, Elmer era todo colorido, tendo o corpo dividido em quadrados, cada um  de uma cor, formando um xadrez.
Certa vez, andando pela mata, ele encontrou um arbusto com umas frutinhas da cor dos elefantes. Então, teve uma ideia: balançou os galhos até o chão ficar forrado de frutinhas. Depois, se deitou e rolou sobre elas, até ficar da cor dos elefantes. 
Elmer agora estava realmente feliz, porque agora não era mais diferente!
Até que um dia, começou a chover. E o que será que aconteceu com Elmer?
Tadinho do elefante xadrez...
Porém, em meio a sua tristeza, Elmer deu-se por conta de que cada um é como é, que cada ser é diferente um do outro, e que, justamente por serem diferentes, cada um é muito especial, ao seu modo!


O livro além de nos dar o prazer de  realizar uma leitura leve e emocionante, também nos presenteia com ilustrações feitas pelo próprio autor, que teve o cuidado de deixá-las bem coloridas e cheias de detalhes.
Trata-se de uma obra que pode ser utilizada por profissionais da educação do 1° ao 3° ano da fase inicial do Ensino Fundamental, fase responsável pelo processo de alfabetização, para trabalhar com questões relacionadas a valores como auto-estima e respeito à diversidade.
No que diz respeito  a aquisição da leitura e da escrita, o livro abre uma janela excelente para construção de atividades significantes que ajudarão o aluno nesse processo
Outra sugestão, é a confecção de trabalhos artísticos onde os alunos terão oportunidade de manipular  diversos materiais na confecção do seu Elefante Elmer, tais como: algodão, grãos, lixa, bombril, erva, cafe, massa, etc.



         
Leitura  leve, emocionante e de fácil entendimento, a história tem como objetivo norteador trabalhar  de forma agradável e reflexiva às diferenças, à tolerância e amizade, estimulando o respeito à diversidade. 
Este livro pode ser um  ótimo aliado  do professor  durante o processo da aquisição da leitura e da escrita.

Algumas curiosidades sobre o autor e ilustrador do livro:

  • David McKee é inglês e nasceu em 1935. Seus livros, principalmente infantis, já foram publicados em mais de 20 idiomas.
  • David McKee utilizou, algumas vezes, o pseudônimo de Violet Easton em alguns livros que escreveu.

  
REFERÊNCIAS


http://www.pragentemiuda.org/2011/01/livro-elmer-o-elefante.html, acessado 24 de abril de 2016.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Os personagens "diferentes" da literatura infantil


Apontamento da leitura do texto: Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares Sobre Personagens  “Diferentes”, escrito por Rosa Maria Hessel Silveira





Atualmente os governantes estão promovendo ações que tem por meta a conscientização da sociedade, no que diz respeito ao direito à cidadania de cada ser humano. Notasse a mobilização dos mesmos, ao redor dos grupos citados como diferentes. Diferença  essa que de certa maneira compõem cada um dos indivíduos, pois de diferenças dos nossos semelhantes também somos feitos.

A partir  da leitura da realidade feita pela autora, ela nos convida a refletir  a composição de algumas obras literárias infanto juvenis que em suas  entranhas acolhem de maneira um tanto perspicaz esses temas essenciais na construção do caráter  do individuo.     Os livros analisados pela autora na sua grande maioria, apresentam a questão das diferenças, aceitação  de si e a dos demais  seres,  sendo que as maneiras  e obrigações  para que isso aconteça de fato, no decorrer vai modificando –se   de acordo com o enredo de cada livro em questão.

Percebe – se  que o assunto  permeado nas obras acabam evidenciando  e notavelmente chamando a atenção para a tal diferença que até então deveria ser “sanada” com a ajuda da leitura.
É de grande valia a ideia que propõem aos leitores que se coloquem no lugar do personagem principal, oportunizando-se a reflexão, levando–o a conscientizar-se sobre o protagonismo de todos a frente das injustiças que ocorrem cotidianamente na sociedade em que vivemos.
Confesso que em meus planejamentos,  não utilizo muito essa metodologia pedagógica, utilizando-se de livros de história para abordar e trabalhar esses “assuntos tabus”. Acredito que ao evidenciá-los, acabamos enaltecendo os mesmos, muitas vezes chamando mais atenção para o tal “problema comportamental”, ao invés de simplesmente nos atermos a questões que contribuam de forma prática para irradicação deste tipo de problema.
Creio que seja mais eficaz e válido, estipular tempo e oferecer momentos em que em uma roda de conversa, todos os envolvidos diretamente consigam expressar-se  desconstruindo os tabus apresentado, traçando estratégias coletivas de combate a estas práticas descriminatórias. 


REFERÊNCIAS

SILVEIRA. Rosa Maria Hessel. NAS Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens Diferentes. Disponível em http://pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo3/Literatura_InfantoJuvenil_Aprendizagem/bloco8/nas%20tramas%20da%20literatura%20infantil.pdf, acessado em 28 de maio de 2016.





sexta-feira, 15 de abril de 2016

Intervalo

Ao iniciarmos os estudos na Interdisciplina de Música na Escola, fomos desafiados a elaborar em conjunto um glossário de termos musicais. Para tanto, cada aluna deveria pesquisar e procurar definir conceito para um termo específico, que foi estipulado pela professora.
Fui contemplada com a palavra “Intervalo”.
Então, descobri no dicionário que a palavra “Intervalo” define o espaço que separa dois pontos, pode ser um lapso de tempo que medeia entre dois momentos intermite ou ainda, uma interrupção.
Partindo destes pressupostos, fica mais fácil passarmos para a próxima parte que é relacionarmos a aplicação deste conceito à música.
Então, lá vamos nós...


Segundo as pesquisas que realizei, o
intervalo em uma música se refere à diferença de altura entre duas notas.
Os intervalos podem ser classificados quanto à simultaneidade ou não dos sons e à distância (altura entre eles).
Na música ocidental, os intervalos são estudados a partir da divisão diatônica da escala. As unidades de medida de intervalos, baseadas na escala logarítmica, são o tom e o semitom. Para intervalos menores que um semitom, são utilizados o savart e o cent (o mais utilizado atualmente).
Em música, a altura refere-se à forma como o ouvido humano percebe a frequência fundamental dos sons.
As baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos, ou os tons graves e os tons agudos.  Tom é a altura de um som na escala geral dos sons.



REFERÊNCIAS






sexta-feira, 8 de abril de 2016

Surdos, Identidade Surda e Comunidade Surda




         Surdo é um sujeito que pela ausência da audição possui uma experiência visual, usuário  da língua de sinais. É possuir uma cultura, uma língua e participar de uma comunidade de iguais.  
           
          O surdo é um sujeito cultural e linguístico com características particulares que o deixa exposto a múltiplas possibilidades. A língua de sinais e as experiências visuais das quais eles participam, tornam se importantíssimas na vida de um surdo, pois é a partir delas que os mesmos interagem, adquirem e constroem saberes. O surdo é um  individuo que a partir das experiências visuais constrói se  um sujeito participante da comunidade surda  e da sociedade. Ele deve ser compreendido não pela falta, mas pela diferença. Diferença que complementa a experiência e interação com o outro.


         A língua de sinais é um dos fatores relevantes que leva a construção da identidade, comunidade e cultura surda. Sendo o marcador  mais forte e compartilhado  entre surdos .
            
         A identidade surda é construída no encontro entre surdo-surdo, que normalmente nas escolas de surdos ou na comunidade surda, como associações de surdos, descobrindo entre eles experiências semelhantes, mesmas necessidades, mesmos artefatos culturais. Porém, a identidade surda é marcada pela diferença e muitas vezes a diferença é sustentada pela exclusão.
            
       Compreendendo que a identidade possui várias faces, então  cada surdo possui sua identidade, pois eles passam por processos diferentes  de construção e reconhecimento da sua condição, formando assim a sua identidade. Isso acontece por diversos motivos: aquisição precoce ou tardia da língua de sinais, a privação ou não da linguagem, etc.
        
        Comunidade surda abrange pessoas que são surda ou não, nem todos os participantes da mesma são usuários da língua  de sinais, porém mantém relação direta ou indireta  com as pessoas surdas. A comunidade surda também pode ser vista como um sistema social acolhedor, onde as pessoas compartilham, dividem responsabilidades, necessidades, metas, angústias, lutas. Vale a pena ressaltar que a comunidade surda não prende – se a espaço territorial, propagando em diferentes lugares.

        Outro ponto importantíssimo é a escola de surdos ou bilíngue,  um espaço grandioso no qual se inicia o contato com outros surdos. O encontro de surdo-surdo possibilita uma forma de viver positivamente a condição de ser surdo. Convivendo com ouvintes muitas vezes  se sentem inferiores, incompletos.
          
        No dia 26 de setembro, a comunidade surda brasileira, comemora o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas por direitos de cidadania como melhor trabalho, educação, saúde.



REFERÊNCIAS


Pontin, Bianca Ribeiro; Rosa, Emiliana Faria. Surdos. Texto da Apostila de Libras.UFRGS: 2014.
Pontin, Bianca Ribeiro; Rosa, Emiliana Faria. Movimento, História e Educação. Texto da Apostila de Libras. UFRGS:2014



sexta-feira, 1 de abril de 2016

Tipos de Conhecimento

Tipos de conhecimento

Existem quatro tipos de conhecimentos envolvidos em qualquer aprendizagem, inclusive  no processo de alfabetização. São eles:

*Conhecimento Social => é uma convenção social e muda de povo para povo. É o mais fácil de ser aprendido, mas requer que uma pessoa que saiba diga para aquela que  ainda não sabe. Isso ocorre por que ela não tem lógica. A função do professor, no que se refere ao conhecimento social é servir de modelo, fornecer o máximo possível de informação. Em relação à alfabetização, o nome de cada uma das letras e suas formas escrita é uma convenção social.

*Conhecimento Físico => é aquele que se pode obter pela manipulação direta de objetos. Para se obter o conhecimento físico é preciso tocar, sentir os objetos. Esse conhecimento na área da alfabetização se dá quando tocamos num livro, nas letras móveis, ao ver uma sílaba, uma palavra. A função do professor em relação ao conhecimento citado acima é trazer material para a sala de aula e incentivar os alunos a tocarem, sentirem, explorarem, fazendo perguntas.

* Conhecimento Motor ou Processual =>esse conhecimento está relacionado à melhoria que ocorre quando é feito um exercício. Exemplo: aprender a nadar, a andar de bicicleta, etc. A medida que vamos executando todos os dias o mesmo exercício, ele vai se tornando automático. Esse conhecimento só acontece por meio de exercício motor. Ler e escrever  são conhecimentos motores, que precisam de treino para ficarem automatizados. A função do professor é a de propor situações motoras que tenham significado e interesse para o aluno, incentivá-lo, mostrar que ele já apresentou melhoria, de forma que o aluno possa executar muitas vezes com prazer renovado.

* Conhecimento Lógico =>  é o conhecimento que decorre de um estabelecimento  de relações.  Ele é um conhecimento de uma construção interna, resultantes dos conhecimentos físico, sociais e motores. A função  do professor  se dá de duas formas já que é uma construção interna. Sequenciando a forma de apresentação das letras e palavras, iniciando pelas vogais e criando conflitos cognitivos.