sexta-feira, 24 de junho de 2016

As aulas de música na minha concepção

             É inevitável iniciar avaliação do meu processo de aprendizagem da disciplina de Música sem retomar a ocasião em que foi nos proposto que assistíssemos o filme “Minha voz, minha vida”, o qual pretende nos alertar quanto aos cuidados diários que nós, professores, precisamos ter com a nossa voz.
Particularmente, percebi que utilizo minha voz de forma errônea e o quanto sou descuidada para que a mesma se mantenha saudável!
Foi de suma importância este aprendizado, pois já consigo perceber algumas melhorias de minha parte em certos aspectos.
Com relação às aulas presenciais, não posso deixar de destacar a ludicidade com que os encontros aconteceram, voltamos a ser crianças e isso foi muito divertido!
Deixo aqui meu “muitíssimo obrigada” à professora pela gentileza de permitir que eu a gravasse, brincando graciosamente, após ter demonstrado dificuldades em memorizar corretamente as etapas de uma das brincadeiras propostas em aula.
A música está muito presente em minhas aulas. Utilizo-a na entrada diária para dar boas vindas, como forma de aquecimento, para a introdução de conteúdos, por pura diversão, na recreação, nas rodas cantadas, enfim, a música é um importante suporte pois nos possibilita o desenvolvimento de múltiplas habilidades.
Com relação ao acervo de materiais para leitura e embasamento teórico, gostaria que os mesmos tivessem sido ofertados já no início do semestre, dando-nos condições para realizarmos leituras mais aprofundadas, uma vez que todos os títulos são todos muito interessantes!
Segundo Nogueira: “Visto que a música na vida dos seres humanos é inconstentável, ela tem acompanhado a história da humanidade ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções”.
Devemos fazer uso incansável desta ferramenta tão simples, mas tão valiosa que é a música!
Uma experiência muito satisfatória que tive com os meus alunos do segundo ano foi a apresentação do dia das mães, onde os alunos escolheram, sem minha interferência, duas músicas para apresentar na festividade
Cada um deles trouxe suas experiências musicais que julgava serem mais apropriadas para a ocasião e foi interessante perceber que eles, ainda tão pequenos, já conseguem realizar escolhas utilizando parâmetros como melodia e letra, que deixassem suas mães emocionadas.
A percepção deles foi a de utilizar a música tanto para alegrar, quanto para emocionar e prestigiar estas pessoas que eles tanto amam.
Para finalizar, compartilho com vocês o vídeo que falei, onde a professora e coordenadora da disciplina, Leda de Albuquerque Maffioletti aparece, realizando a famosa brincadeira “chocolate”.


sexta-feira, 17 de junho de 2016

A importância da ludicidade na sala de aula


     A compreensão do lúdico como parte fundamental do desenvolvimento da criança parece ser um caminho comum a todos os professores que deixam-se influenciar pelo construtivismo piagetiano e que trabalham com turmas de anos iniciais, pois conseguem ver na prática o quanto as atividades com jogos auxiliam para que entrem em cena as relações sociais, as noções de autonomia, tanto na aprendizagem quanto no uso da linguagem oralizada, ou ainda, na resolução de situações-problemas.    
       COLLARES, entre as reflexões que propõem, fala do quanto uma aula enfadonha e meramente conteudista se torna maçante para os jovens dos anos finais. 
      Acredito que esta realidade poderia ser modificada se a postura apresentada pelos professores que ministram estas aulas, agregassem  momentos de descontração, momentos em que a ludicidade poderia servir de grande diferencial motivador, pois, independente da idade, o ato de brincar é sempre divertido e quase sempre, resulta em experiências tão significativas que acabam sendo arquivadas entre as nossas melhores memórias. 
         Procuro sempre conciliar em meu planejamento diário brincadeiras ou/e jogos ou/e dinâmicas que  envolvam as habilidades e conhecimentos que devem ser desenvolvidas na ocasião. Utilizando-me de momentos lúdicos, consigo motivar meus alunos a participarem ativamente e a construção do conhecimento acaba por ser espontânea e muito mais significativa. 
      Uma aprendizagem prazerosa faz com que o aluno participe ativamente da construção do seu conhecimento, pois deixa de ser uma obrigação e passa a ser uma diversão aprender brincando.

REFERÊNCIAS

COLLARES. O jogo no cotidiano da escola: uma forma de ser e de se estar na vida. Disponível em:  file:///C:/Users/Windows/Downloads/O%20jogo%20no%20cotidiano%20da%20escola%20(1).pdf, acessado em 08 de julho de 2016
DEVRIES. Rheta; ZAN, Betty [et.al]. O currículo construtivista na educação infantil: práticas e atividades. Disponível em: file:///C:/Users/Windows/Downloads/O%20brincar%20no%20programa%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20(1).pdf, acessado em 08 de julho de 2016.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

O jogo do planejamento e o planejamento do jogo: dança da cadeira


 
Trata-se de uma brincadeira bastante conhecida e comum aos ambientes escolares, principalmente em dias de chuva em que a recreação precisa acontecer dentro da sala de aula.

OBJETIVOS

Com esta atividade, pretende-se que o aluno seja capaz de:
ü  Estar atento à velocidade de seu deslocamento de acordo com a música;
ü  Traçar estratégias a partir da observação das cadeiras vagas.
ü  Expressar suas emoções a partir da probabilidade de ser campeão ou perdedor na atividade.

MATERIAIS
Cadeiras, rádio com cds diversos, espaço suficiente para deslocamento dos alunos envolvidos na brincadeira.

METODOLOGIA 

Colocam-se cadeiras em círculo, cada participante senta-se, sendo que uma criança é destacada para dirigir o jogo, este deve estar vendado. O dirigente da brincadeira grita: já !
Todos levantam e andam em roda das cadeiras. O dirigente retira uma cadeira. À voz de já! , todos procuram sentar. Quem ficar sem lugar comandará a nova volta. Assim, as cadeiras vão sendo retiradas e o grupo vai diminuindo.
Será o vencedor aquele que conseguir sentar na cadeira no último comando.

Variante: As cadeiras são dispostas em duas fileiras (de costas uma para a outra). As crianças sentam nas cadeiras e uma fica responsável por ligar e desligar o rádio e também por retirar as cadeiras. Quando o rádio for ligado às crianças circulam pelas cadeiras quando o rádio é desligado as crianças sentam. A cada parada vai sendo retirada uma cadeira. Quem fica sem cadeira cai fora, é considerado vencedor o participante que conseguir sentar na cadeira, na última disputa.

Na gincana junina da escola  em que trabalho realizamos esta brincadeira com todos os alunos da escola, dividimos os em equipes  para facilitar já que era uma grande quantidade  de participantes. Pedimos para cada turmar escolher um casal de caipira para participar da atividade.
Além de proporcionar aos alunos um ambiente  festivo de diversão, também serviu de integração entre  os alunos e também  entre as turmas.

Foi uma manhã muito prazerosa!


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Poema e Poesia...


           Embora a palavra "poesia" seja frequentemente utilizada para designar poema, em linguagem literária, poesia e poema não são a mesma coisa. 
            O poema é o texto formalizado em versos, estrofes, com certos recursos da linguagem poética: ritmo, métrica, sonoridades, figuras de estilo. 
            Já a poesia é um conteúdo poético que podemos encontrar no poema, mas também em narrativas literárias (conto, romance, novela), crônicas e até em obras de arte que não utilizam a palavra: num quadro, numa fotografia, por exemplo. É a linguagem poética encontrada nessas obras que pode ser chamada de poesia. 
            Digamos, portanto, que o poema, além da linguagem poética (poesia) deve apresentar uma forma (versos organizados em estrofes, ou diferentes modos.). E a poesia é mais uma questão de conteúdo, presente em certas obras de arte, literárias ou não.
            O trabalho com Poema e Poesia em sala de aula  nos abre um leque enorme de opções de atividades variadas que colaborarão com o aprendizado e desenvolvimento dos alunos.