sexta-feira, 8 de julho de 2016

As atividades lúdicas e o desenvolvimento intelectual


              Sabemos que as brincadeiras e jogos são vistas pelos professores como estratégias  motivacionais  de aprendizagem, muitas vezes não constituem aprendizagem em si próprio, mas são excelentes meios que permitem análise, ingerência e até mesmo construção de conceitos e aprendizagens. Auxiliando no resgate da autoestima, autoconhecimento e o trabalho na prática de valores  como solidariedade, respeito, disciplina, responsabilidade e tantos outros que são partes integrantes na construção da moral de um indivíduo responsável pelo meio em que vive.



            Partindo deste contexto entendemos que muitos educadores não podem insistir em uma educação reprodutora, repetitiva e sem criatividade.Evitando assim que a escola continue a ser um depósito de educandos e se torne um lugar de construção de conhecimento pedagógico.



            Concluímos que apenas por meio de ideias novas e uma nova prática  tendo como foco a interação entre as atividades lúdicas e a prática educativa, concordando com Beheheim quando diz que " brincar é muito importante porque, enquanto estimula o desenvolvimento  intelectual da criança, também ensina hábitos necessários ao seu crescimento" ( 1988, p.168). Assim  reconhecemos a importância  do brincar , levando em consideração a abordagem cultural, encarando os jogos e as brincadeiras como expressão da nossa cultura,  a abordagem educacional reconhecendo que contribuem de forma expressiva no processo  de aprendizagem e a abordagem psicológica , os jogos e as brincadeiras permitem  uma melhor  compreensão  das emoções e auxiliam  na formação  da personalidade a partir do momento que permitem aos educandos o encontro com o outro  e a descoberta  de que para atingirem  seus objetivos  precisam do outro.



             Afirmava Piaget "os jogos constituem-se admiráveis instituições sociais", por meio deles os educandos exercitam a autonomia e a cidadania, pois aprendem a julgar, a argumentar, a chegar a um consenso, a raciocinar.



           Acreditamos que desta forma permitirá aos educadores formatarem um novo futuro, um futuro dinâmico e ágil, adequado aos nossos educandos sem dissociar o lúdico da prática educativa.



          Concordando também com Vygotsky, acreditamos que a brincadeira, o jogo, e o lúdico são ingredientes vitais para uma infância sadia e para um aprendizado significativo.



          Vygosky atribui importante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, por meio da brincadeira, o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. " A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas ações com objetivos distintos.










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