A brincadeira, o jogo e o movimento natural e espontâneo (que ocorre na recreação) são fatores fundamentais em toda e qualquer escola de educação infantil e fundamental, uma vez que os mesmos contribuem e muito na educação e formação geral do educando.
É por meio do lúdico que ela abandona o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. A infância é, portanto, um período de aprendizagem necessária à idade adulta. É nesse momento que a brincadeira se torna uma oportunidade de afirmação de seu "eu".
Brincando a criança se torna espontânea, desperta sua criatividade e interage com o seu mundo interior e exterior.
Por meio das atividades lúdicas podemos perceber dificuldades motoras, intelectuais e afetivas dos nossos educandos.
O QUE É BRINCAR?
Brincar: proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando sujeito a regras, estas são simples e flexíveis, e o seu maior objetivo é a prática da atividade em si.
O QUE É JOGAR?
Jogar: de comportamento organizado, nem sempre espontâneo, com regras que determinam duração, intensidade e final da atividade. Importante lembrar que o jogo tem sempre como resultado a vitória, o empate ou a derrota.
Lúdico:é tudo aquilo que diverte e entretém, seja em forma de atividade física ou mental.
O QUE É MOVIMENTO?
Movimento: espontâneo ou não, é uma sequência de atividades motoras e físicas que são realizadas conscientemente.
O jogo e a brincadeira permitem ao educando criar, imaginar, fazer de conta, funcionam como laboratório de aprendizagem, permitem ao educando experimentar, medir, utilizar, equivocar -se e fundamentalmente aprender.
"Nada mais sério do que uma criança brincando" (Claparede).
"Se a vida é um jogo e o jogo pode se transformar em brincadeira, por que não viver brincando e aprender com a brincadeira?" (João Luiz).
Alexis Leontiev (1988) afirma que a atividade lúdica que o educando desenvolve sua habilidade de subordinar-se a uma regra, mesmo quando um estímulo direto o impele a fazer algo diferente. "Dominar as regras significa dominar seu próprio comportamento , aprendendo a controlá-lo, aprendendo a subordiná-lo a um propósito definido."
REFERÊNCIA
QUEIROZ, Dias Tania e MARTINS, Luiz João. Jogos e brincadeiras de A a Z. Editora Rideel, 2° Edição. São Paulo, 2009.
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