O objetivo desta
experiência é fazer com que a criança compreenda que é possível aprender, brincando,
que há diferentes formas de linguagem no processo de aprendizagem.
Primeiramente,
conversamos sobre as brincadeiras dos tempos dos avós e o quanto elas são
esquecidas nos dias de hoje, principalmente em função da falta de espaço e pela
utilização maciça de tecnologias.
O primeiro ano é uma
fase crucial do desenvolvimento estudantil. Então, procuro sempre propiciar
diferentes situações de aprendizagens: desenhos livres, dramatizações,
atividades orais, gestualizações, atividades envolvendo música, pois acredito
que estas vivências sejam muito benéficas para o crescimento e para a
socialização de meus alunos.
Por meio das
brincadeiras, as crianças podem tomar decisões, expressar sentimentos e
valores, conhecer a si mesmos e aos outros. São excelentes ferramentas para o
desenvolvimento infantil. Entretanto, é importante que o brincar não envolva
apenas objetos industrializados, mas que criem oportunidades para que as
próprias crianças possam criar seus objetos.
Neste sentido, o
Projeto Pipas e todas as atividades que fui sugerindo, foram fluindo de forma
satisfatória e cheia de aprendizados.
Para iniciar a conversa,
levei a música “Olha a Pipa”, de Jorge Bem Jor. Então nossa conversa foi sobre
os diferentes nomes que este brinquedo pode receber: pandorga, papagaio,
barrrilete, de acordo com cada região de nosso país.O próximo passo, foi criarmos nossa própria pipa. Alguns alunos tiveram mais dificuldades, mas que foi solucionada com o auxílio de meus colegas professores.
Mas, divertido mesmo, foi ver a alegria das crianças correndo com o resultado de suas produções! Alguns relataram que já tinham visto aqueles "negócios" para vender, mas que "não sabiam como funcionavam".
Penso que estes momentos são aqueles que a Escola realmente consegue cumprir com a sua função: ser um espaço de coletividades, de trocas, de alegrias e de construções significativas. Esta foi uma experiência que foi válida neste sentido já que nos dias de hoje, a Escola é o único lugar em que as crianças conseguem o seu direito legítimo de "serem crianças", de brincarem e construírem suas relações.
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