sexta-feira, 12 de maio de 2017

Os encantos da Leitura no Primeiro Ano

 A leitura é um momento lúdico que, no caso do Primeiro Ano, envolve muita fantasia. É o momento que a criança viaja para um mundo encantado, cheio de surpresas. Quando realizo leituras orais para meus alunos, percebo que lhes aguça a curiosidade e todos ficam bem envolvidos. Desta forma, esta prática costuma fazer parte de meu cotidiano pedagógico.


Enquanto vou realizando as leituras, procuro convidá-los a argumentar sobre os assuntos, procuro promover atividades que envolvam motricidade, coordenação motora fina, pois o meio em que vivemos não é apenas para ser visto, mas também para ser tocado, cheirado, ouvido e degustado e a Escola é um dos ambientes em que as crianças podem ter estas percepções de como explorar o mundo por meio dos cinco sentidos. Neste momento, procuro por leituras de clássicos da literatura infantil, mesclando-as com literaturas produzidas mais recentemente.





O processo de aquisição da leitura da linguagem escrita na criança não inicia direto na alfabetização. É um processo constante que deve ser estimulado, com vistas a estimular a curiosidade de conhecer este mundo mágico.
Dar oportunidades para que os alunos conheçam o mundo encantado dos livros e vencer suas deficiências com a leitura é um importante facilitador no processo de assimilação da escrita. Quando estimulados a desenvolverem o hábito e o gosto de pela leitura, as crianças desenvolvem as suas capacidades interpretativa e criativa. A Escola é crucial neste processo, pois é nela que identificamos e formamos leitores.
No dia-a-dia, ficamos o tempo inteiro realizando leituras. No caso de minha turma, como ainda não dominam a leitura escrita, a função imagética é fundamental e neste sentido, as leituras de gibis, produziram excelentes efeitos, aguçando suas curiosidades e desafiando seu senso crítico.
Segundo o que afirma Carvalho (2004), “palavras e imagens, juntos, ensinam de forma mais eficiente – a interligação do texto com a imagem, existente nas histórias em quadrinhos, amplia a compreensão de conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria dificuldades para agir”.


Entre os elementos que os gibis oferecem, estão os aspectos lúdicos como cores, onomatopeias, personagens e traços. São histórias curtas que fazem parte da literatura infantil que se aliam às brincadeiras justamente através do simbólico, da fantasia.
Como estamos próximo à metade do ano letivo, muitas crianças já estão dominando a leitura, realizando-as autonomamente. Aliando-se a isso, nossa Escola também tem o “Dia da Leitura” e nestes momentos, as crianças ficam livres para escolherem os títulos que melhor lhes convém.


De acordo com as reflexões de Anjos e Ferreira (2012), “as idas a bibliotecas e a participação efetiva das crianças no processo de interação com livros, revistas, jornais, almanaques, gibis, entre outros, é um aspecto que pode ser adotado pelo professor no intuito de induzir o educando a aprender a explorar este espaço, colaborando com a consequente autonomia do mesmo nesta atividade que, pelo auxílio do professor, tornar-se-á rotineira para a criança.”
Deste modo, a leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividades que vise apenas solucionar problemas de escrita.


REFERÊNCIAS

ANJOS. Luciana Moreira dos.; FERREIRA. Aline Barbosa Francine Veloso. A importância da leitura no processo de alfabetização e o uso da biblioteca como espaço de construção do encanto pelo ato de ler. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/3.40.pdf, acessado em 12 de maio de 2017.

CARVALHO. Leandro. História em quadrinhos como incentivo à leitura. Disponível em http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/historia-quadrinhos-como-incentivo-leitura.htm, acessado em 12 de maio de 2017.



CORSINI. Rodinei. Gibis na alfabetização. Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/gibis-na-alfabetizacao/, acessado em 12 de maio de 2017.

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