UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA
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Aluna: Kasandra dos Santos de Oliveira
No texto de abertura, Hilton Japiassu nos fala da compartimentalização dos saberes e da importância do trabalho integrado. De que modo vocês relacionam estas questões com a “Fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” e “As novas necessidades das economias de produção flexível” expostas por Santomé?
Os espaços escolares refletem politicamente a sociedade em que estão inseridas e historicamente apresentam as correntes teóricas e suas intencionalidades políticas.
O processo de desenvolvimento industrial começou no fim do século XVIII e início do século XIX, a partir daí houve a necessidade de buscar maneiras de melhor controlar os gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro.
Diante disso, no decorrer do tempo surgiram diversos tipos de modelos e sistemas de produção industrial, um tipo sempre superava o outro de acordo com o momento histórico e suas respectivas necessidades e esses modelos foram perpassados aos mais variados níveis sociais entre eles, a educação.
Alunos desde a época industrial são tratados nestes modelos de formação de massa em que entram únicos e saem por sua vez, padronizados pelos espaços educativos pelos quais foram formados.
Existe o controlador e os comandados; nesta escolha política, intencional e que, infelizmente vemos até os dias de hoje percebemos que os prejudicados são as crianças e a sociedade de um modo geral que não consegue romper com estes padrões hierárquicos.
Além do mais no que diz respeito às organizações pedagógicas esta ideia de compartimentalização dos saberes, controle dos corpos e a não participação dos processos por parte dos alunos, promove uma escola antidemocrática e que não favorece o desenvolvimento global dos alunos.
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