quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Projeto: Combatendo o Bullying 2

TÍTULO DO PROJETO : COMBATENDO O BULLYING


II-  INTRODUÇÃO

Na contemporaneidade, percebe-se que o fenômeno bullying está sendo bastante discutido nas instituições escolares. Este fenômeno surgiu nos anos 2000 e vem chamando a atenção de educadores, pais, enfim, de toda a comunidade escolar, pois a não observância dos danos causados por ele, podem acarretar inúmeros problemas de violência na escola.
De acordo com informações do site Brasil Escola, eis o significado dessa expressão:

Bullyingé um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder

A partir dessa definição, compreende-se que há a necessidade urgente de tratar sobre esta temática, não apenas de forma teórica, mas com ações práticas que possibilitem a conscientização de todos para que juntos se possa criar um ambiente mais adequado e saudável para todos.

III JUSTIFICATIVA

Este plano de ação se justifica porque os educadores vêm percebendo inúmeras “brincadeiras” que alguns alunos fazem que acarretam discussões por todos aqueles que não as aceitam, ou seja, brincadeiras de mal gosto, com fundo pejorativo, com palavrões, falta de respeito com o próximo. Considerando que o ambiente escolar apresenta alunos de diferentes bairros, com diferentes culturas e gostos, sentiu-se a necessidade de tratar sobre o bullying a fim de conscientizar a todos que o diferente, ou fato de o aluno ser maior que o outro não significa que ele possa se mostrar mais forte, mais popular, tratando os outros com descaso e desprezo. Apelidos também são bastante observados, alguns alunos ficam quietos, mas outros revidam, não gostam, causando um desconforte ou tristeza por parte de quem não os aceita.

IV OBJETIVO GERAL

Conscientizar os alunos na prevenção e combate ao bullying e fazer com que percebam que as diferenças podem ser saudáveis.


V-CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 

 *Palestra
*Teatro
*Pesquisa
*Confecção de cartazes
*Debates
*Confecção de panfletos


VI- AVALIAÇÃO

As atividades serão avaliadas da seguinte forma:
•Organização do evento;
•Criatividade nas paródias;
•Estrutura do teatro;
•Participação e postura na execução de todas as atividades do projeto.







sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Bullying 2



Ações para acabar com o bullying nas escolas

Na contemporaneidade, percebe-se que o fenômeno bullying está sendo bastante discutido nas instituições escolares. Esse fenômeno surgiu nos anos 2000 e vem chamando a atenção de educadores, pais, enfim, de toda a comunidade escolar, pois a não observância dos danos causados por ele, podem acarretar inúmeros problemas de violência na escola.
De acordo com informações do site Brasil Escola, eis o significado dessa expressão:

Bullyingé um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder

A partir dessa definição, compreende-se que há a necessidade urgente de tratar sobre esta temática, não apenas de forma teórica, mas com ações práticas que possibilitem a conscientização de todos para que juntos se possa criar um ambiente mais adequado e saudável para todos.
Compreende-se que há diferentes formas de se tratar sobre este tema na escola, elencam-se as possibilidades:
-Palestras com assistentes sociais, membros da brigada militar, professores, depoimentos de alunos sobre as suas experiências e que atitudes tomaram a partir do bullying (tanto quem sofreu, como aquele que teve essa atitude);
-Organização de apresentação de teatro e criação de paródias sobre o bullying;
-Atividades que valorizem a diversidade na escola (música, dança).
Portanto, compreendendo o bullying como um problema social que se apresenta na escola a partir de alunos que o produzem de forma a agredir psicológica e fisicamente os outros colegas, todas as ações positivas que puderem ser feitas para acabar com este problema serão muito bem-vindas, ressaltando que essa luta é de toda a comunidade escolar.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017


EIXO VI

Práticas pedagógicas, currículo e ambiente de aprendizagens 
VI - Docência e Processos Educacionais Inclusivos

      O 6°  semestre apresentou-nos as interdisciplinas que deverão ser  desenvolvidas por nós nesta nova etapa do curso, novos desafios referenciando alguns conceitos vividos diariamente em nossa sociedade, tais como: diversidade, etnias e inclusão social.
           
      As interdisciplinas a serem cursadas, são:

·        * Filosofia da Educação-60h
·         *Educação de Pessoas com Necessidades Especiais -75h
·         *Desenvolvimento e Aprendizagem sob enfoque da Psicologia II -90h
·         *Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História -75h
·         *Seminário Integrador VI - 75h

 Seja bem vindo Eixo VI


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AVANTE!

quinta-feira, 20 de julho de 2017


A Gestão Democrática  é o direito à Educação



O direito a educação prevê a participação de todos no processo de ensino e aprendizagem. O direito à educação representa além do acesso e permanência dos alunos na escola, sua participação na construção de PPP, a participação nas tomadas de decisões, bem como o direito de questionar o processo avaliativo. Por esta razão, o direito à educação é o direito de participação de forma ativa na educação.

A gestão do processo pedagógico se constitui como uma ação coletiva do corpo docente sob a liderança do gestor responsável, ou seja, observamos aqui mais um princípio  constitucional da educação brasileira: a gestão democrática (CURY,2007).

Transformar as relações sociais, especialmente relações consolidadas e reproduzidas por um longo período, não é tarefa fácil. Entretanto, é possível observar movimentos na direção da gestão democrática mesmo considerando a naturalização das hierarquias sociais reproduzidas nas escolas.

A educação é reconhecida  como um direito e como um dever do Estado. Partindo desse pressuposto é garantido o direito de participação do cidadão em relação à educação, bem como os deveres que se atribuem  a esse direito à educação, ou seja, a educação escolar é um bem público, pois implica a formação cidadã, a qualificação para o mundo do trabalho e a obrigatoriedade e gratuidade.(CURY,2007).

A educação é garantida pelo Estado em virtude do reconhecimento do acesso ao ensino básico como caminho para a cidadania  e participação das pessoas na vida social e política do país.

Entre tantos desafios que permeiam a educação, garantir o acesso à educação de qualidade é fundamental para superar problemas e desafios sociais estruturais, a exemplo da desigualdade social, violência, analfabetismo, drogas, etc.

Mesmo que a relação entre educação, cidadania, democracia e  a gestão democrática, esteja prevista nos documentos oficiais que orientam a educação, isso não significa que a gestão democrática seja rotina nas escolas, pois isso não representa a realidade atual. Na gestão educacional vigente o poder é hierárquico, o poder acaba centralizado nas decisões do diretor, essa situação coloca o diretor como autoridade máxima.  

Atualmente na escola em que trabalho infelizmente não esta em vigência uma gestão democrática, porém estamos nos organizando, caminhando em passos pequenos, mas sólidos na direção de uma gestão participativa,  descentralizada. Percebe – se um esforço visível e muitas vezes solitária da direção, professores e funcionários em tornar possível  o caráter da gestão em coletiva e participativa, em que as decisões sejam pensadas, discutidas e sancionadas juntamente com todas as estancias colegiadas.

A gestão democrática acompanha todo o percurso da construção de uma educação de qualidade pautada não somente na garantia  de acesso  e permanência, mas também  no reconhecimento de que a educação  como direito  só pode ser construída no coletivo.

A construção coletiva  da educação  deve ocorrer a partir da participação da comunidade em decisões da escola. Essa participação pode ocorrer através de órgãos  colegiados que devem existir nas escolas: o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, Associação  de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil.

Esses espaços são importantes para a formação de uma cultura de respeito à diversidade. Quando a participação de todos, sem distinção, é incentivada e valorizada na escola, é possível pensar na educação inclusive  na escola para todos.

Nas palavras de Cury (2007, p.489), a gestão democrática deve ser princípio para a educação e presença obrigatória nas escolas.


A gestão democrática  como principio da educação nacional, presença obrigatória  em instituições escolares públicas, é a forma diagonal, participativa  com que a comunidade  educacional se capacita para levar a termo um projeto pedagógico de qualidade e do qual nasçam cidadãos ativos participantes da sociedade como profissionais compromissados.

Referencia
CURY, Carlos Roberto Jamyl. A gestão democrática na escola e o direito á educação. RBPAE -v.23, n. 3, p. 483-495, set./dez. 2007. 

terça-feira, 18 de julho de 2017



Colegiados que compõem a Gestão Democrática

A construção coletiva  da educação  deve ocorrer a partir da participação da comunidade em decisões da escola. Essa participação pode ocorrer através de órgãos  colegiados que devem existir nas escolas: o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, Associação  de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil.

O Conselho Escolar é espaço de debate e tomada de decisões  com a participação de todos os atores da comunidade escolar, como professores, funcionários, pais e alunos. Funciona como espaço de diálogo e como instrumento de gestão da escola. Entre os temas debatidos no conselho estão o currículo, a qualidade do ensino, a inclusão social, o sucesso escolar, entre outros. Além disso, é de extrema importância a participação do Conselho na elaboração do PPP. (DALBERIO, 2008).
               
          O Conselho de Classe  constitui o espaço de elaboração de estratégias de ação para a melhoria  da qualidade e dos resultados  do processo de ensino e aprendizagem. Porém, o Conselho de Classe é entendido e realizado de forma equivocada, apenas como um momento de troca de informação sobre as notas  dos alunos através de aspectos quantitativos  e decidindo as aprovações ou reprovações.(DALBERIO, 2008).
               

          As Associações de Pais e Mestres constituem um espaço de participação geralmente tímida, pois os pais não possuem conhecimento de questões da educação relacionadas a aportes teóricos e pedagógicos, assim como desconhecem  seu papel de cidadãos. Esse colegiado deve ser incentivado a debater e refletir sobre os problemas da escola, buscando formas de solucioná-los, não apenas através das festas ou outros trabalhados. (DALBERIO, 2008).
              
          E o Grêmio Estudantil  representa uma organização que deve ser incentivada, pois os alunos não podem ser apenas receptores de conhecimentos desvinculados  de sua realidade. A escola deve ser o espaço  onde o aluno aprende, além de conteúdos, a ler criticamente o mundo à sua volta , buscar seus direitos, conhecer seus deveres e construir sua cidadania. (DALBERIO, 2008).



REFERENCIA

DALBERIO, Maria Cecília Borges. Gestão democrática e participação na escola pública popular. Revista Iberoamericana de Educación. N.47/3 – 25out.2008.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Quadro com apontamentos pessoais sobre as análises de nossos Blogs


      Em nosso último encontro presencial da Interdisciplina Seminário Integrador V, antes da realização de nosso Workshop Avaliativo, fomos orientadas a conversarmos com as nossas duplas e juntas, refletirmos sobre as análises que realizamos em nossos Blogs no transcorrer do Semestre.  
           Abaixo, segue o resultado de nossa produção:


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Festa Junina Reciclável

          Este ano, nossa Escola resolveu inovar com a ideia das comemorações juninas e nossos alunos adoraram o desafio: decorar os espaços e produzir fantasias juninas utilizando apenas materiais recicláveis.

          A princípio, os alunos sentiram uma certa estranheza porque não entendiam como podiam deixar tudo colorido e bonito utilizando apenas o que para eles era "lixo".
          Conversando coletivamente, as primeiras ideias começaram a surgir.
          




         Com as embalagens de garrafas pet, nós criamos potes que serviriam para vendermos pipoca e pinhão, utilizando as sobras destas garrafas, criamos correntes decorativas e com as tampinhas, lindos murais decorativos.
         Mais tarde, surgiu a ideia de utilizarmos as garrafas de 600 ml como pinos de boliche e ainda, para o jogo de argolas.
         Esta parte de recortar e formar as argolas, os alunos maiores ficaram responsáveis.
         Foi muito interesse perceber que entre as atividades, as conversas com os alunos eram sempre em tons de descobertas e exploração de suas criatividades, como podemos ver no cartaz que realizamos para convidar a comunidade à participar de nossa Festa Junina:



            Depois que foram criadas as fantasias juninas, sendo que os casais representantes de cada turma, foram escolhidos por votação. 
             O casal de nossa turma ficou muito bonito e representaram muito bem nossa turma, como pode se observar na foto que segue. Ao final, todos nós nos divertimos muito!


            





terça-feira, 20 de junho de 2017



        “SER ANSIOSO” E “ESTAR ANSIOSO” PODEM SER EXPRESSÕES SINÔNIMAS?

Em se tratando de ansiedade, a velha dialética ser x estar se encaixa com exímia exatidão, pois como afirma SILVA (2011), “ser ansioso é possuir sensação de tensão, apreensão e inquietação, o que causa o domínio de todos os demais aspectos da personalidade da pessoa. Por outro lado, estar ansioso, é tudo isso acompanhado por manifestações orgânicas tais como palpitações (taquicardia), suor intenso (sudorese), tonturas, náuses, dificuldade respiratória, extremidades frias, etc.”

Sendo assim, estar ansioso caracteriza-se por um estado emocional passageiro e oscilante, que varia em intensidade ao longo do tempo ao passo que a pessoa percebe-se ameaçada. Trata-se de uma reação  subjetiva.

Portanto, não pode ser confundida com a ansiedade enquanto traço de personalidade, já que esta última remete às diferenças individuais relativamente estáveis.

Podemos dizer que um indivíduo ansioso tem tendências à reações mais frequentes e intensas ao perceber situações potencialmente estressantes como perigosas ou ameaçadoras.

Em outras palavras, um mesmo fato que é entendido pela maioria das pessoas como neutro, passa a ser considerado ansiogético por um indivíduo com traços de ansiedade, pois o processamento da informação (idiossincrasias) são mais vulneráveis a enviesamentos de interpretação dos estímulos, portanto, passando a ser avaliados como ameaçadores ou potencialmente perigosos.


Desta forma, reforçamos que estar ansioso é diferente de uma pessoa que é ansiosa, pois a condição de estar ansioso pode ser algo passageiro e momentâneo, ou mesmo circunstancial; ao passo que o  “ser ansioso” tem a condição permanente de ansiedade, manisfestando-se nos mais diferentes  estímulos recebidos.


 REFERÊNCIAS

 SILVA. Ana Beatriz Barbosa da. Ser ansioso e estar ansioso são abismos diferentes, diz livro. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/993100-ser-ansioso-e-estar-ansioso-sao-abismos-diferentes-diz-livro.shtml, acessado em 04 de maio de 2017.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Apresentação do Projeto de Leitura e Ação


         No dia 12 de junho, apresentamos nosso Projeto de Aprendizagem: Leitura e  Ação.


         Foi uma experiência desafiadora porque no primeiro momento, confrontamos nossas ideias com as dos colegas e vimos pontos em que nos assemelhávamos, e outros, que destoavam.
       Optamos para que a Alessandra fosse nossa interlocutora e ao passo que ela ia falando sobre nosso trabalho, algumas memórias iam sendo revisitadas, no meu caso em específico, as práticas de leituras que realizei com as minhas crianças.
        Alguns já estão alfabetizados, outros ainda estão ainda reconhecendo as sílabas. Este desnível, em se tratando de leitura, gera um certo desconforto porque dá a impressão de que nem todos conseguirão dar conta dos objetivos que fui traçando para o Projeto.
         Entretanto, a oralidade de meus alunos é uma questão muito positiva. Então, foi nesta direção que procurei orientar as direções das atividades que propus.
          Ao final da apresentação, restou-nos a ideia de que já trilhamos uma boa parte de nosso caminho e que, certamente, está sendo uma experiência bastante produtiva.

      

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Uma tarde no cinema!

Iniciamos nossa semana conversando sobre as diferentes pessoas que encontramos no dia a dia, no quanto todos somos diferentes entre nós.
A conversa rendeu muitos exemplos por parte dos alunos, foi uma discussão muito produtiva!
Todos puderam expôr seus pontos de vista, inclusive dando exemplos pessoais para ilustrar as suas falas.
Em certo momento, a discussão encaminhou-se para as relações familiares, o relacionamento com as pessoas que fazem parte do cotidiano de cada aluno. Houveram relatos de muitos desentendimentos, de momentos em que as crianças não se sentiam respeitadas em seus direitos de ser crianças, justamente porque os pais lhes cobram uma postura que muitas vezes, são imaturos para compreender.
Realizamos algumas atividades de discussão e casualmente, eu soube que o Cinema de Canoas, estava realizando uma quinzena promocional, vendendo ingressos pela metade do valor normal.
Olhando os filmes em cartaz, percebi que um vinha de encontro a nossa proposta de discussão. O filme, entitulado: “O poderoso chefinho”, relata uma situação vivenciada por uma criança de sete anos que vê seu lugar privilegiado de filho único, ser tomado pela chegada de um irmão.
Então, em parceria com a direção, nos organizamos e foi uma tarde maravilhosa, com pipocas, risadas e ótimas experiências, que muito contribuíram para o fechamento das atividades que vínhamos desenvolvendo neste sentido.




sexta-feira, 2 de junho de 2017

Apresentação do trabalho sobre "Ansiedade na vida adulta"

       Em nossa última aula, apresentamos nosso trabalho sobre "Ansiedade na vida adulta"
       A ansiedade se caracteriza pela impaciência, aflição, nervosismo, batimento cardíaco acelerado, sudorese, dor no estômago, irritabilidade, tonturas, náuseas, dificuldades respiratórias e extremidades frias. Ela deixa a pessoa em estado de alerta com relação à acontecimentos futuros.
       Todos os seres humanos possuem a ansiedade. A diferença reside na forma como cada indivíduo lida com os sintomas com que ela se manifesta. A ansiedade pode ser traço da personalidade individual.
       A palavra ansiedade foi usada pela primeira vez por Freud, ainda no século XIX, mas só se popularizou em 1967, com os estudos do psiquiatra australiano Audrey Lewis.
      Quando a ansiedade deixa seus níveis "normais", assume características patológicas, a saber:
       * A TAG é um tipo de ansiedade patológica, é quando a pessoa fica o tempo inteiro "a flor da pele".
      * A Síndrome do Pânico costuma surgir do nada, aglomerando sintomas físicos e psíquicos que assumem proporções avassaladoras.
      * A Agorafobia nasce do medo de novas crises o que acaba causando isolamentos sociais e restrições no convívio com outras pessoas.
     * O Estresse Pós-Traumático ocorre após situações de perigo como assaltos, sequestro, etc.
     * O TOC baseia-se na repetição simétria de gestos e compulsivas.
     * As Fobias Específicas são os medos que se tem de barata, de andar de elevador, de altura, etc.
     Além disso, ainda há a Ansiedade Orgânica, ligada a sintomas de hipertireoidismo, abestinência à medicamentos, etc.
     A sociedade ainda enxerga a ansiedade como manifestação de loucura por parte dos indivíduos, porque os problemas psicológicos não se encontram no mesmo patamar que as doenças físicas. Seria uma espécie de fingimento proposital.
     Foi muito interessante perceber que nosso assunto chamou a atenção de vários colegas, que inclusive, contribuíram com relatos de experiências pessoais envolvendo a questão da ansiedade.
     Este é o nosso grupo:






   
     
    

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Pipas, pandorgas e aprendizagens

O objetivo desta experiência é fazer com que a criança compreenda que é possível aprender, brincando, que há diferentes formas de linguagem no processo de aprendizagem.
Primeiramente, conversamos sobre as brincadeiras dos tempos dos avós e o quanto elas são esquecidas nos dias de hoje, principalmente em função da falta de espaço e pela utilização maciça de tecnologias.
O primeiro ano é uma fase crucial do desenvolvimento estudantil. Então, procuro sempre propiciar diferentes situações de aprendizagens: desenhos livres, dramatizações, atividades orais, gestualizações, atividades envolvendo música, pois acredito que estas vivências sejam muito benéficas para o crescimento e para a socialização de meus alunos.
Por meio das brincadeiras, as crianças podem tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesmos e aos outros. São excelentes ferramentas para o desenvolvimento infantil. Entretanto, é importante que o brincar não envolva apenas objetos industrializados, mas que criem oportunidades para que as próprias crianças possam criar seus objetos.
Neste sentido, o Projeto Pipas e todas as atividades que fui sugerindo, foram fluindo de forma satisfatória e cheia de aprendizados.
Para iniciar a conversa, levei a música “Olha a Pipa”, de Jorge Bem Jor. Então nossa conversa foi sobre os diferentes nomes que este brinquedo pode receber: pandorga, papagaio, barrrilete, de acordo com cada região de nosso país.
             O próximo passo, foi criarmos nossa própria pipa. Alguns alunos tiveram mais dificuldades, mas que foi solucionada com o auxílio de meus colegas professores.




             Mas, divertido mesmo, foi ver a alegria das crianças correndo com o resultado de suas produções! Alguns relataram que já tinham visto aqueles "negócios" para vender, mas que "não sabiam como funcionavam".
                


           Penso que estes momentos são aqueles que a Escola realmente consegue cumprir com a sua função: ser um espaço de coletividades, de trocas, de alegrias e de construções significativas. Esta foi uma experiência que foi válida neste sentido já que nos dias de hoje, a Escola é o único lugar em que as crianças conseguem o seu direito legítimo de "serem crianças", de brincarem e construírem suas relações. 


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Trabalhando cores e quantificações

         Como bem sabemos, os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental ainda possuem algumas dificuldades na identificação de cores e formas.
         Para solucionar estas dificuldades, é fundamental que as crianças manipulem objetos, atentando para descrições de detalhes e formatos, realizem comparações e constatações de forma autônoma.
     




       Com vistas a este desenvolvimento, hoje, propus aos meus alunos que brincassem aleatóriamente com materiais disponibilizados na brinquedoteca de nossa Escola. Então, eles realizaram construções, segundo as suas vontades e, como estavam sentados em grupos, os diálogos fluíram de forma livre, sem que houvesse intervenções de minha parte.

         Depois que já haviam se ambientado com os materiais, iniciamos realizando constagens de forma oralizada, sem nos atermos as simbologias. Para isso, procurei focar as construções na manipulação dos materiais que tínhamos à nossa disposição. Somente depois é que partimos para a devida correspondência entre numeral e quantidade. 



        Considero que foi uma atividade muito produtiva porque não houveram maiores dificuldades da parte dos alunos em agregarem-se à realização. Como os numerais ainda se encontram no campo das unidades simples, considero fundamental que eles visualizem e principalmente, memorizem o traçados dos numerais de forma a desenvolver raciocínios de forma subjetiva quando forem questionados em nossas próximas aulas. Entretanto, as próximas aulas serão desenvolvidas no sentido de que se mantenha a ideia de manipulação e de construções físicas para que internalizem a correspondência entre quantidade e simbologias.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Os encantos da Leitura no Primeiro Ano

 A leitura é um momento lúdico que, no caso do Primeiro Ano, envolve muita fantasia. É o momento que a criança viaja para um mundo encantado, cheio de surpresas. Quando realizo leituras orais para meus alunos, percebo que lhes aguça a curiosidade e todos ficam bem envolvidos. Desta forma, esta prática costuma fazer parte de meu cotidiano pedagógico.


Enquanto vou realizando as leituras, procuro convidá-los a argumentar sobre os assuntos, procuro promover atividades que envolvam motricidade, coordenação motora fina, pois o meio em que vivemos não é apenas para ser visto, mas também para ser tocado, cheirado, ouvido e degustado e a Escola é um dos ambientes em que as crianças podem ter estas percepções de como explorar o mundo por meio dos cinco sentidos. Neste momento, procuro por leituras de clássicos da literatura infantil, mesclando-as com literaturas produzidas mais recentemente.





O processo de aquisição da leitura da linguagem escrita na criança não inicia direto na alfabetização. É um processo constante que deve ser estimulado, com vistas a estimular a curiosidade de conhecer este mundo mágico.
Dar oportunidades para que os alunos conheçam o mundo encantado dos livros e vencer suas deficiências com a leitura é um importante facilitador no processo de assimilação da escrita. Quando estimulados a desenvolverem o hábito e o gosto de pela leitura, as crianças desenvolvem as suas capacidades interpretativa e criativa. A Escola é crucial neste processo, pois é nela que identificamos e formamos leitores.
No dia-a-dia, ficamos o tempo inteiro realizando leituras. No caso de minha turma, como ainda não dominam a leitura escrita, a função imagética é fundamental e neste sentido, as leituras de gibis, produziram excelentes efeitos, aguçando suas curiosidades e desafiando seu senso crítico.
Segundo o que afirma Carvalho (2004), “palavras e imagens, juntos, ensinam de forma mais eficiente – a interligação do texto com a imagem, existente nas histórias em quadrinhos, amplia a compreensão de conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria dificuldades para agir”.


Entre os elementos que os gibis oferecem, estão os aspectos lúdicos como cores, onomatopeias, personagens e traços. São histórias curtas que fazem parte da literatura infantil que se aliam às brincadeiras justamente através do simbólico, da fantasia.
Como estamos próximo à metade do ano letivo, muitas crianças já estão dominando a leitura, realizando-as autonomamente. Aliando-se a isso, nossa Escola também tem o “Dia da Leitura” e nestes momentos, as crianças ficam livres para escolherem os títulos que melhor lhes convém.


De acordo com as reflexões de Anjos e Ferreira (2012), “as idas a bibliotecas e a participação efetiva das crianças no processo de interação com livros, revistas, jornais, almanaques, gibis, entre outros, é um aspecto que pode ser adotado pelo professor no intuito de induzir o educando a aprender a explorar este espaço, colaborando com a consequente autonomia do mesmo nesta atividade que, pelo auxílio do professor, tornar-se-á rotineira para a criança.”
Deste modo, a leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividades que vise apenas solucionar problemas de escrita.


REFERÊNCIAS

ANJOS. Luciana Moreira dos.; FERREIRA. Aline Barbosa Francine Veloso. A importância da leitura no processo de alfabetização e o uso da biblioteca como espaço de construção do encanto pelo ato de ler. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/3.40.pdf, acessado em 12 de maio de 2017.

CARVALHO. Leandro. História em quadrinhos como incentivo à leitura. Disponível em http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/historia-quadrinhos-como-incentivo-leitura.htm, acessado em 12 de maio de 2017.



CORSINI. Rodinei. Gibis na alfabetização. Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/gibis-na-alfabetizacao/, acessado em 12 de maio de 2017.

quarta-feira, 10 de maio de 2017




 ANSIEDADE x CONTROLE PESSOAL

A impossibilidade humana em ressignificar determinadas situações é um dos geradores que potencializam quadros de ansiedade. No entanto, estar ansioso não é algo incomum, apesar de precisarmos estar atentos para identificar e diagnosticar quando este estado deixa de ser fisiológico para tornar-se  um transtorno psiquiátrico.

O estado de ansiedade em demasia, gera sintomas psicosomáticos que comprometem significativamente a convívio social do indivíduo e suas funções ocupacionais, acentuando a sensação de sofrimento.

Mas, como podemos identificar quando uma pessoa está ansiosa? Para facilitar a compreensão acerca dos sintomas físicos e fisiológicos da ansiedade, sugerimos a observação do seguinte quadro comparativo:

Sintomas Físicos
Sintomas Psicológicos
Enjoo e vômitos
Agitação e balanço das pernas e dos braços
Tontura ou sensação de desmaio
Nervosismo
Falta de ar ou respiração ofegante
Dificuldade de concentração
Dor ou aperto no peito e palpitações no coração
Preocupação
Dor de barriga, podendo ter diarreia
Medo constante
Roer as unhas, sentir tremores e falar muito rápido
Sensação de que algo ruím vai acontecer

Tensão muscular, causando dores nas costas
Descontrole sobre os próprios pensamentos
Irritabilidade e dificuldade para dormir
Preocupação exagerada em relação à realidade

Analisando as afirmações realizadas anteriormente, temos a impressão de que o sentimento de ansiedade depende em grande parte de mudanças comportamentais por parte do indivíduo.

Todavia, nos dias de hoje, onde a sociedade nos cobra um nível altíssimo de simultaneidade e versatilidade, nas multi-tarefas que executamos, seja como profissionais, pais, cidadãos, estudantes, etc, num mundo que aumenta os níveis de violência e decai em qualidade de vida, como fica nosso enfrentamento diante de todos esses fatos?  Poderíamos dizer que a ansiedade é tão somente fruto de nosso modus operandi nestes tempos em que vivemos?


             REFERÊNCIAS

HUECK, Karen. Sobre a ansiedade Disponível em http://super.abril.com.br/saude/sobre-a-ansiedade/, acessado em 04 de maio de 2017. 

TARANTINO. Mônica; PEREIRA, Cilene. O alívio da ansidade. Revista Isto é, Edição 2470, de 13 de abril de 2017. Disponível em http://istoe.com.br/203946_O+ALIVIO+DA+ANSIEDADE/, acessado em 17 de abril de 2017.