. As crianças com Transtornos Globais de
Desenvolvimento (TGD)
O TGD manifesta-se nos
primeiros cinco anos de vida, esses transtornos caracterizem-se por padrões de
comunicação estereotipados e repetitivos, assim como estreitamento nos
interesses e atividades.
Segundo COLL,
PALACIOS, MARCHESI (orgs.), TGD, pode ser definido como um distúrbio no
desenvolvimento da criança, isto é, o comportamento é alterado
qualitativamente, de forma que tal não corresponde a nenhum estágio concreto do
desenvolvimento.
Dessa
forma, o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com TGD ocorrem de forma
diferente das outras crianças. Sendo que, já nos primeiros meses de vida do
bebê, já podem ser diagnosticados alguns comportamentos que as diferencia, como
não corresponder aos estímulos materno.
De acordo com especialistas
os transtornos são denominados: as psicoses infantis, transtorno do espectro
autista, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Relt.
Essas crianças apresentam
dificuldades na interação social, algumas evitam contato visual e aversão ao
toque, preferem brincar com objetos, entre outras características.
No ambiente escolar, há a
necessidade de incluí-las no ensino regular, entretanto, elas devem ser
atendidas por profissionais qualificados do AEE em turno inverso, esses
precisam manter contato com uma equipe de outros profissionais a fim de prestar
um atendimento especializado e multidisciplinar, como fonoaudiólogos,
assistentes sociais, entre outros.
Entre as atividades desenvolvidas,
deve haver atividades de aprendizagem de autorregulação, deve-se estabelecer
rotinas em grupo, bem como estabelecer regras de convívio social.
Portanto, acredita-se que se
deva estabelecer um convívio que seja pautado na confiança e o investimento em
atividades positivas a fim de que o aluno possa se desenvolver plenamente

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Meu Pondo de Vista sobre o Assunto
Após assistir os vídeos sobre TGD constatei que mais uma vez nós é
colocado que todos têm direito a educação e que esta deve respeitar as
especificidades de cada aluno, independente de ter ou não uma deficiência, pois
cada criança é única no seu processo
de desenvolvimento, este que está
interligado a aprendizagem, quanto mais a criança se desenvolve mais ela constrói
aprendizagens.
Descrevem o professor a partir de
características bem interessantes e que muitas vezes esquecemos que as
carregamos e devemos utiliza – lá em nossa prática diária, como, observador,
porque deve prestar muita atenção nas especificidades de cada aluno, afim de criar estratégicas pedagógicas
que colaborem no desenvolvimento funcional do mesmo. Facilitador para
proporcionar situações e espaços na
escola em que este aluno sinta-se bem e capaz de avançar nas suas aprendizagens.
Organizador, pois deve elaborar o planejamento das atividades que serão
realizadas com a turma, de maneira que contextualize e englobe todas as
especificidades e habilidades de cada indivíduo em uma mesma proposta de projeto,
por exemplo, criando estratégias especificas para cada um. Tendo como
embasamento o foco de interesse da
turma.
Enfim, no que diz respeito a pratica, além do papel do professor que é muitíssimo importante
nessa trajetória, os demais
profissionais da escola precisam manter-se a par das individualidades dos
alunos para que em todos os ambientes da escola sejam acolhedores a pessoa deles. Não podemos esquecer da família que precisa
ser assídua no decorrer deste processo.
É ela que nós oferecerá detalhes e nos
esclarecerá muito das dúvidas que
permearam esse processo, essa ajuda é norteadora e de imensa importância.
Até agora não fiz referencia diretamente a TGH, por que acredito que quando entendermos
de fato que cada aluno é único e aprende
a sua maneira, não precisaremos tratar de inclusão na sociedade em que vivemos
, pois isso não será mais um tabu e tudo acontecerá com fluência , respeitando
a individualidade de cada ser na sua
totalidade, como citei no 1° parágrafo.
Em um dos vídeos que assisti no
decorrer das interdisciplinas, a palestrante
durante a sua fala colocou que quando pararmos para tratar de um certo assunto
é por que ele ainda nos é estranho e enxergamos ele como problema, desta
maneira é visto que a inclusão em nosso país ainda é algo que devemos nos
informar, esclarecendo dúvidas e ultrapassando preconceitos e estigmas.
Referencias
MOURA, Izabel; BOTELHO, Cristiane. IHA - TGD - parte
I. Youtube. Publicado em 21 de julho 2011. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=34&v=Tf-R4hGYOFs Acesso
em 2 de novembro 2017.
MOURA, Izabel; BOTELHO, Cristiane. IHA - TGD - parte
II. Youtube. Publicado em 21 de julho 2011. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=897&v=clB2UNiA_X0 Acesso
em 3 de novembro 2017.
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