A
utilização da tecnologia em projetos escolares

Hoje na escola, ao
conversarmos com os alunos, é raro aquele que não têm acesso as redes sociais,
a maioria tem telefone celular, smartphones dos mais modernos, tablets,
notebooks, entre tantos equipamentos modernos, mas como o professor poderá
direcionar os alunos para que utilizem de maneira mais adequada essas
ferramentas?
Percebe-se que os alunos são
curiosos e atentos a essas tecnologias, assim, o professor pode partir da
organização de projetos, a fim de que eles direcionem as suas buscas para
assuntos que lhes interessem. O trabalho docente seria mediar a busca pelo
conhecimento, não trazer a temática, mas citar possibilidades que estejam em
conformidade com as curiosidades dos alunos, fenômenos que ele quer
compreender, questões sociais, ou seja, temas relacionados a diferentes áreas
do conhecimento.
Para Jolibert (1993), o
desenvolvimento do projeto deve ser elaborado pelos alunos com o auxílio do
professor, as temáticas necessitam ser pertinentes à realidade do aluno, dessa
forma, acredita-se que ele irá se sentir desafiado a pesquisar e buscar formas
diferenciadas de pesquisa.
Nesse sentido, as
ferramentas tecnológicas que os alunos possuem, podem ser utilizadas para
pesquisas, como Google, para baixar livros, vídeos, documentários sobre o tema
que ele irá pesquisar. Há a possibilidade de o professor explicar que além do
Google, há também o acadêmico, entre outros, isso é claro, dependendo da faixa
etária dos alunos. Podem-se fazer vídeos, a criação de blogs, entre tantas
outras possibilidades.
Portanto, acredita-se que
hoje os alunos possuem excesso de informações e a organização de projetos é uma
forma de direcioná-los para que assim, usem as ferramentas que possuem e atentos
à pesquisa, tão importante para o desenvolvimento integral do educando.
Dica de leitura:
Dica de leitura:
O Instituto Claro em parceria com o Fronteiras da Educação, lançou a
cartilha Tecnologias na Escola, publicação elaborada por
Carlos Seabra, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional e
redes sociais e autor de artigos, softwares e sites educacionais sobre o tema.
“Para um professor ensinar a ler, ele precisa saber ler. Para ensinar a
escrever também. Com a tecnologia não é diferente”, afirma Seabra.
A publicação tem como principal objetivo ajudar os educadores a
repensarem o formato tradicional de suas aulas, usando as ferramentas digitais.
Além da discussão teórica, Tecnologias na Escola traz
exemplos práticos e dicas de aplicativos a serem usados no dia a dia da
educação, auxiliando na compreensão de que a tecnologia é uma ferramenta
facilitadora do trabalho em sala de aula e, por isso, deve ser apropriada pelos
professores.
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